20.4.10

Transição


A manhã que morre nas imagens, faz dos olhos negros carcaça que deambula.
Da fonte ilumina o possesso, desenvolve a ânsia do ser ambíguo.
Forca minha de transição, dos eventos mundanos, cegar-me de crime, diálogos mórbidos de corpo.
A identidade, retrato de abrigo, tragédia da queda que nos procria.
A voz - do sentir, a viagem do sopro que penetra a alma, do horror de quem se constrói.
Será chuva da imaginação, confronto espacial, mergulho em intimidade!
A natureza experimental, pequenas notas, danças com o real sólido. Eu. No Sangue.
Reparo na sombra, nos dedos sofridos, a bancada camuflada de dor.
A paixão da tua elevação, a beleza do isolamento, sim...
Bolas de sabão, pinturas lascivas, em demónios sem rosto. Apago. Noite e dia, o meu nome.

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