24.1.10

Alma livre


Molho a imaginação
no mar de desejos
suaves e agrestes


Solto gotas fecundas
em viagens deslizantes
embaladas no imaginário intemporal


Oiço volteios saudosos
sequiosos de mel e sal
loucos... teimam em gritar

A força de palavras sussurradas
nas promessas lançadas ao espaço
trespassando couraças invisíveis
de ataduras parcas de riso

E navego, muito além
sem vela, sem dono
desatando trovas por nascer
criando novas moradas
por ti

Alma livre

Letras e imagem: Rui Santos

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