6.2.10

A vida é tão estúpida que nem a própria estupidez a reconhece…

Tropecei nos silêncios de pedras calcinadas defronte a uma esquina de vidro, ao longe a coluna dorsal do mar dobrava-se em delicadas vértebras, lambendo as sequelas enraizadas de salitre na “Vesperata” onde a luz e as sombras se encontram.
Quis sentir-lhes o sabor…saboreei o primeiro trago na inocência a ilusão, o segundo o despotismo enfadava a razão, o terceiro trago servia para sustentar qualquer condição.
A vida é tão estúpida que estupidez alguma a reconhece quando no lamaçal a morte se finge acordada.

Sem comentários:

Enviar um comentário