14.5.10

Prece


Ergo as mãos aos céus em prece
Peço que as pedras rolem ligeiras
Peço que me vejam de mil maneiras
O tempo passa mas não desvanece

A sombra no olhar de quem reconhece
Que é nada, e o nada é ribanceira
Por onde subimos a vida inteira
Para logo descer, assim acontece

Ergo as mãos aos céus, rogo-te a ti
Que não sei quem és, a força que tens
Comanda a sorte, será que eu a vi

Estampada no rosto, lá de onde vens
Sorte maldita, bendita, desdita, ai…
Que será das pedras que me são reféns



Antónia Ruivo

1 comentário:

  1. Só agora me dei conta
    a quanto tempo não venho aqui.
    Saudades.
    Adorei a poesia, alias me faz um bem a alma.
    Bjins entre sonhos e delírios

    Despudorada-Mente Eu
    Hoje
    na verdade
    queria despir-me.(...)Reflexo d'Alma

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