6.5.17

Do Futuro De vez em quando falamos nos sonhos que tivemos em uníssono. Até os pesadelos carregados de vontades são bem -vindos, mesmo que cheios de melancolia. Talvez até esqueça o som das águas de pedregulho em pedregulho no rio, na escuridão da noite. Sabes, ainda gosto de palavras doces. Um dia, penso que tudo será diferente. Enquanto caminho, lembro das acácias e dos pirilampos da nossa ilusão. Era bem mais fácil cair nos teus braços do que dizer que já é tarde. As palavras caladas, fogem-me a sete pés. É verdade que gosto de caminhar em bicos de pés para chegar à tua vontade. De manhã, sempre te espero com um sorriso triste, sei que adormeci na tua vontade e não te importam as minhas lágrimas nem o meu contentamento.

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