14.5.11
Amor Desconhecido
Corro muda invadindo as madrugadas e sonos vizinhos
Rumo solitária e o sorriso maroto do travesseiro alheio.
Busco em vida a saída de colos parceiros
A navegar mares revoltos, persisto no prazer de ser sua.
E a noite invade o saliente e comete a demente privação.
Como ilusão e paisagem sem vez, o tempo nem perdura,
Mas a imagem imaculada é Santa de pau oco.
Desejo ser a mulher de um homem livre para amar.
O movimento dos mares por acaso não vem e vai?
Porque bloquear o tempo? A ondulação tão constante?
O amor é corrente no desalinho da costura de passagens
E quero construir tijolo por tijolo.
Dedico o caminho ao desconhecido amor.
Diana Balis, 14 de maio de 2011.
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