20.5.11

Confesso amor.

O manifesto discreto em sua direção era amor
Procurei nem respirar o desejo
Abafar em vão o ensejo
E descobrir só a vontade do prazer.
Enquanto dedilhava num jeito de ser sua
Entre abraços acariciei a caverna encantada
E a nua pradaria se fez sua em minha respiração.
O moço calado, só dormia comigo, só gozava comigo, só sonhava comigo...
Acolchoado bem alado e matreiro,
Qual bicho carpinteiro, dando coceiras ao travesseiro.
Descobridora dos 7 mares a navegar em você, tão discreta.
Uma sapeca moleca, coaxando de prazer.
Confesso amor, que vivi.

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