Pende uma linha
Na ponta da saia
Pende o destino
Pendente que caia
Pende o olhar
Em pêndulos sonolentos
Pendem os poetas
Ás vezes rabugentos
Pende o dia e pende a noite
Pende a fasquia
Da escrita da alma
Pende o querer
E a inspiração
Pendemos nós
Com devoção.
Pende o olhar
De quem nos lê
Pendem milhares
De ses… e porquês.
Antónia Ruivo
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