2.6.11

Escrita

Pende uma linha
Na ponta da saia
Pende o destino
Pendente que caia

Pende o olhar
Em pêndulos sonolentos
Pendem os poetas
Ás vezes rabugentos
Pende o dia e pende a noite
Pende a fasquia
Da escrita da alma

Pende o querer
E a inspiração
Pendemos nós
Com devoção.

Pende o olhar
De quem nos lê
Pendem milhares
De ses… e porquês.

Antónia Ruivo

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