3.7.11

Amor de cinema


Amor de cinema
Arranca as vestes e despe
O olhar enaltece e enriquece
Abranda e derruba conceitos

Amor de cinema invade à tarde do ser
Penetra sem dizer o texto oculto
É tempestade e debulha as folhagens
Molha o corpo sem tocar o solo

O amor de cinema sem tela
Projetam nos corpos os anseios
No momento da filmagem
Revela os sentimentos alheios

Derruba o filtro de cores
Avança sem desprendimento
Ilumina a vida e ancora
E nem pisca, só brilha.

Diana Balis, Rio de Janeiro, 3 de julho de 2011.

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