2.8.11

vou partir





vladimir-kush




fecho a porta – dentro ficam mãos em tempo que nunca acaba  – vou partir – deste lado. onde horas correm sem barulho. um corpo morto por dar corda aos sapatos. sem atacadores. t-shirts. calções. barba por fazer. noitadas. cerveja. e a noite sempre a estragar estrelas que se apagam  a cada manhã – voltarei. há tempo para tudo. estas  mãos nunca sobreviveriam sem vocês –




sampaio rego



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