Do mundo entendo as pequenas coisas, os objectos deixados ao esquecimento
das ruas, a casa aberta por cima, as rosas inclinadas para o pavor, o truque falhado do ilusionista.
Algures o silêncio forma o seu arquipélago, enche os poços
de ruínas e outros espasmos. Num grito acerto o relógio da torre, mato
Algures o silêncio forma o seu arquipélago, enche os poços
de ruínas e outros espasmos. Num grito acerto o relógio da torre, mato
a tirania dos gestos, e o mundo espanta-se com o tamanho da minha ausência.
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In:as pequenas grandes coisas' poema de Flávio Lopes da Silva
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In:as pequenas grandes coisas' poema de Flávio Lopes da Silva
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