O porto desavisado de bacias,
Um calçadão repleto de águas vivas...
A ponte que cai em lama de caranguejos.
Num desaviso, o mergulhador desnuda-se.
Em suas vestes, as areias descansam insólidas.
O mergulhador no mar é contemplado por algas e ouriços.
O apito anuncia a partida de banhistas: são paulistas, cariocas, senhores e senhoras.
E assim que o silencio ecoa,
Todos do povoado se dirigem para atrás da Igreja de Trancoso.
Esperam calados o luar em sintonia com o Universo olhar.
A luz que invade o anoitecer no quadrado, explica por si só os motivos da escolha.
Trancoso, Bahia, segue dentro as lamas de caranguejos,
E dentro da alma da poetisa com espírito aventureiro.
Diana Balis, Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2012.
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