Eu me chamo Carlos, como todos os nomes de origem Teutônico e os latinos, nome com o significado de comunicação, otimismo, e uma boa dose de bom humor. Talvez por isso tenha conquistado a Claudia. A mulher charmosa e afetiva que tanto admiro.
Nosso encontro foi um tanto quanto premeditado por mim, como funcionário público federal e com cargos de confiança, claro que jamais poderia me envolver com mulheres comuns. Essas que estão por aqui e ali sempre com novas táticas de conquistas para acabar com as concorrentes. Nesse sentido, Claudia é linda, um pouco por vezes arrogante, mas sempre elegantemente vestida, mesmo com uma linda calça jeans surrada indo as compras num supermercado. Arrisquei muito quando expus para ela todos os meus sentimentos, não teria tempo suficiente para tantos namoros e essas coisas todas que tomam o tempo de um casal no início do romance, para encontrá-la, não foi difícil. Uma mulher como uma pedra preciosa gosta de atitudes inusitadas e inesperadas de um homem, cordialidades e sedução, transformei Claudia, num diamante que lapidaria com meus gostos refinados e minhas múltiplas experiências de vida. Afinal, todas as estratégias de conquistas dos homens, estão parecendo saindo de um manual ditado por culturas diversas.
Eu me aproximei de Claudia, por que eu a escolhi.
E a escolhi para ser a mulher, a companheira e amiga que viveria ao meu lado para sempre.
Queria que ela me aceitasse como sou, e visse em mim todas as qualidades que eu possuía. Talvez rápido demais para ela, mas essa era a única possibilidade que eu tinha de conquistá-la naquele momento, num período rápido, conturbado, em que todas as minhas decisões foram escolhas conscientes e tudo deveria acontecer, antes da minha última viagem a Xangai. Eu queria o sucesso, e para a minha alegria diária e constante eu a conquistaria, do meu jeito, um latino de ser.
O único problema, é que era já considerado velho demais para ela, na época era a nossa diferença de idade correspondia ao dobro mais um. Será que seria impossível para Claudia me aceitar?
Continua...
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