O olhar descortina as preces
O cântico é real, a vidraça de fumaça.
Um varal de pensamentos,
Aventuras e ternuras nas montanhas...
Ouvi uivos de lobos selvagens,
Brincos de princesas em mãos grelhadas,
Espelhados os gostos e a mente suave nem se despe.
Descortinada a visão celeste,
O menino banido do mundo vil, sumiu.
E como todos os novelos de lãs refeitos em suéter,
Um gatinho pulou do muro, miou na madrugada dos sonhos.
Eram tantos os desejos encobertos...
Cambaleou e adormeceu irrequieto ao lado da alma.
Rio de Janeiro, 13 de março de 2013, Diana Balis.
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