Caiu o teto, Desabou na laje No telhado descortinado o buraco negro do passado. O enredo é samba canção. E as marteladas o arranjo desse conserto As águas jorram tanto por todos os canos! E vou viajar: Portugal, Lisboa, Barcelos, Paris...Cruz Alta. Sem destino certo.... A cortina está fechada. Lembro que não há cortinas. O tempo é chuvoso à noite, e no dia é azulado. Doce mel. Reconheci a abelha cachorra debaixo de meus lençóis de linho branco. Vida de recordação, na infância, nas montanhas, escutavam meu avô iludir... Tudo é meu! Doce vida. Tudo é meu também. Até os problemas da casa tombada no vizinho. Rio de Janeiro, 12 de maio de 2015. Diana Balis. Rio de Janeiro.A Casa Amarela de Van Gogh |
12.5.15
Doce vida
Doce vida
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muito bom
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