Vida que segura na orla seus pensamentos... Oculto todos os segredos de sua singela esperteza Um transeunte suplica esmola, nem amola! Facada no bolso alheio é moleza! Nem tenho 1 milhão para tirar de conta alguma! Santa pobreza. Vai e dribla a vida. Pede a passagem para o gol, Placar nem anotado, veste nem despida, vida que segue como as ondas no mar revolto. Calor que exaspera e reclama da fé carioca na temperança. Aja esperança! Um bonde passa na Cidade...É trem...É barca, É balsa, e a Lagoa temperada de peixes mortos... Mais um morto na rua, na esquina na vida. Acostumo não! Revolta e energia. Como as montanhas, eu ali perplexa, olhar de mãe que espera o menino nascer. É Natal. Vem 2019, o que será? Fogos e artifícios para driblar mais um dia a dia. Bom dia então. Divide essa comigo? Diana Balis Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2018. |
23.12.18
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