Esvaio-me.
Liberto os excessos
De um dia de solOuvia
Eu sabia que tinha que ouvir
Sabia, apenas porque sabia
Então, ouvi encantado
Apenas, porque pude ouvir
A voz trémula? Não!
Divinas pausas
Aplaudiam o silêncio
(o silêncio também tem os seus direitos)
Sentia, sentia, senti:
Nunca a humildade chegou tão bem vestida
Ouvia, ouvia, ouvi:
“Não é necessário ser sábio para se escrever”
Arrepiei-me.
Um sábio, sabiamente
Em sua casa
Humildemente
Entregou-me um foral
Para sempre escrever
Na sua festa
No seu dia
O Sábio deu-me tudo,
De tudo
O futuro calou-se
Eu vou escrever para sempre
Tenho um foral
De um Sábio
Caro Amigo, foi uma honra poder partilhar esse dia tão especial a seu lado.
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