Hoje conto às estrelas sobre este amor
Que levantou-se na taça da noite
E deixou-se extinguir
Velhas facas das horas solitárias
E a fonte de luz tornou-se seca
-as mãos não encontrarão tão cedo outro corpo
Outro
De pele fina que o coração dormiu descansando
Terrível agora
Agonia de silencio dançante arrancando
Arrancando o negro das feridas cravadas nos olhos
Hoje o inverno adormece no que fora
A primavera Dos lábios
Agitam-se os segundos no peito
o inútil
Pelos que ainda amam
Os campos verdes e se espreguiçam nas searas
Pelos que ainda acreditam
-o amor
É uma taça de vinho quente
Hoje não dormirei ninguém
Nem na cama beberei outros cabelos
Que não os teus
Os que levantaram à lua
Cantando com os búzios dentro
Dentro do que é feita essa taça.
parabéns, mais um belo poema!
ResponderEliminarabraço
flávio
Nossa! adorei seu poema Caopoeta. Trouxe-me uma saudade. Agradeço. Bjo.
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