Estudo do homem verde - Alexandre Gomes Vilas Boas - Brasil
teus olhos nasceram para lá da montanha
ainda não enxergaste
leste o aroma das palavras
as primaveras
mas o tempo
é sempre tão enorme
e o outono tão diferente
as folhas caem com o grito do vento
no chão
resta apenas o homem
come uma côdea de pão
azeda pela mudança do tempo
com as primeiras chuvas
o lamaçal
pelo meio o poeta
sem lágrimas
apura a memória
sabe que será pó
ainda antes do inverno
José Luís Lopes
boa tarde!
ResponderEliminarjá tinha tido a oportunidade de ler este poema no lusopoemas e gostei, sim, gosto deste imaginário, desta construção de filme mental.
grande abraço!
p.s. estamos a tratar da questãoi da revista, com previsão de sair em setembro\outubo, por causa das férias.
Abraço caro amigo.
ResponderEliminarSerá um sucesso essa revista, se assim não acontecer, por arte dos demónios, fazemos uns jantares para matar a dor dos "poetas" e afogar a mágoa numa cerveja fresquinha