Gustave Courbet -Pintor realista francês
Sou
Sou
Sou
Mesmo contra vossa vontade sou
Não sou este
O que desse palanque cogitais
Sou aquele
Aquele que daqui
Deste meu reservatório
De ideias sou
Sou assim
Duro como pedra
Mole como os pensamentos
Tramados pelas mãos
Sou
Sou
Sou
Sou convencido no que sou
Sou até um qualquer
Sempre que quero
E quando não quero
Também sou
Hoje, por acaso, sou um ruído com olhos castanhos
Vejo todos os sons com um sou
Um sou único
Talvez um sou com som
Um que se ouve a si
Para dizer
Assim serei
Com o meu som eu sou
Sou
Sou
Sou
Sou de um tamanho que já não existe
Presente para o mundo
Dos que nada são
Sou afinal um sou só
Só porque sou teimoso
Para não ser um sou dos outros
Sou meu
Sou do meu sou
Talvez louco, sim talvez
Mas sou
Sou
José Luís Lopes
viva amigo josé luis lopes!
ResponderEliminarparabéns pelo fantástico poema.
gostava de o ter escrito
abraço
flávio
E és tu muito bem
ResponderEliminarSendo tu
Como és
Nunca o deixes de ser
Louco?
Porque não?!
Se isso te faz feliz
Sê tu
Só tu
Ainda que sendo outros
Dentro de um ser
Singular
Dono de si mesmo!
Um beijinho de quem te gosta assim
Obrigado Flávio,
ResponderEliminarhá dias que a alma escreve, muitas vezes não é poema, é revolta.
Abraço
Olá amiga!
ResponderEliminarAssim faço, mas nem às paredes confesso que esta coisa de ser dono de mim dá cá uma trabalheira...
Há gente(s) mal habituada
obrigado pelo carinho
beijo
Adorei. Primor de expressão nas palavras. Muito bem criado :)
ResponderEliminarObrigado pela leitura e comentário
ResponderEliminarAbraço
JLL