1.1.11

Adeus luso

Adeus luso
poeta do coração
chama que me queima a mão
luz que irradia dentro da razão
clarão que alarga o horizonte do perdão

Adeus luso
poeta
onde moram todas as flores
que beijam a brancura da noiva
que agora nasce
lar de todos os irmãos
deitados sobre frescura do relvado
lado in verso do céu
centro versado da ânima
que de ti , amado espaço,
de tanto arroz em forma de laço
faço
o lenço bordado
para a minha lapela
costurada pelo corpo da emoção
sentimento é que é !

Amor !
agora que me vou
na dança que se me escapa
diz-me, querida,
qual a cor com que cobres
a minha capa
livro!

Adeus, luso
coração poeta
mão que me queima a chama
razão que por dentro inflama
irradiando o perdão
que distende o clarão
horizonte !

Poeta , adeus
luso

olá , bom-dia , povo do universo !


Luiz Sommerville , 241120101616


A todos os elementos do Movimento Às Artes 
endereço os mais sinceros votos dum Ano
Novo Muito Feliz .

1 comentário:

  1. Luis,

    Bom dia esperança!

    não seja apenas o adeus que torna o poeta menos fraco, mas sim que se fortaleça.

    bj

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