Anuncio ao mundo a minha guerra
As minhas palavras de ponta e mola
O meu sangue que não é sangue nem é coisa nenhuma
Os meus poemas imperfeitos mais que imperfeitos
A música que não passou por boca alguma
Anuncio aos céus que saio daqui sem algemas
Que o ridículo aqui sou eu
A abrir portas
A fechar portas
A abrir e a fechar portas
Roubar aos mortos o que a vida nos roubou
Para no fim dizer a cantar e a sangrar
Com as mesmas águas que me fizeram nascer
Que as minhas lágrimas têm direitos reservados
E que nenhum Deus breve (ou tonto)
Pense fazer chuva com elas!
Excelente espaço!
ResponderEliminarAbraços
Priscila Cáliga
gostei muito do poema, em nível íntimo e pessoal. gratidão ao artista!
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