1.5.11

Manhã Orvalhada II

A cidade pedala entre as montanhas e vistoria o mar morno.
O frio que gela o corpo é de esperança.
O ar merece indagações alem do vento faceiro.
A perplexa indagação do tempo calado sopra as folhas ao léu.
Os córregos permanecem na partida
Em proporção ao vultoso ser no mar, ouço o amanhecer,
Tempo de amar, tempo de amar, tempo de amar...
Bem- te- vi ao longe clama a asa delta.

Diana Balis, Rio de Janeiro, 1 de maio de 2011.
Homenagem ao romancista, ensaísta e artista argentino Ernesto Sábato.

Sem comentários:

Enviar um comentário