7.9.11

Conversa de Botequim

Rio 4/09/2011
Conversa de Botequim.

Sirenes, pontes e janelas fechadas.
O poeta briga com a essência,
Ternura a nomear os desejos.
Os corpos bebem navios ao jogar solidão,
Flui a caminhada...
Parte de mim serão circuitos do amor.
O Rio de Janeiro revela-se na foto.
Somem as faces da Lua.
O merecimento é complacência...
Belo Horizonte ou Paris?
Na Torre uma única vez?
-Essa será a última.

Diana Balis, Botequim I.


Vestes que me despes
Riscos que rabiscos
Poemas.

O mar ao longe apaga o fogo.
Navegar é poeira.

Baiana sem colares
Carioca sem mar
Mineira sem terra.

O gado é laço de cotovia
Onde clareia a noite.

A solidão dos medos...
Danem-se!
Os muros descobrem altos planos alheios.

Diana Balis, Botequim II.


Bebe em três partes
Viver só faz parte.
Renasce nas cinzas
No colorido de cerâmica
Onde o fogo é azul
O Mar de Búzios...
Descobertas do silêncio
E sai da toca...
Enrosca e balança o cipó,
Cada macaca tem seu galho!

Diana Balis, Botequim III.

Feliz Aniversário Vila Isabel!

Sem comentários:

Enviar um comentário