Rio 4/09/2011
Conversa de Botequim.
Sirenes, pontes e janelas fechadas.
O poeta briga com a essência,
Ternura a nomear os desejos.
Os corpos bebem navios ao jogar solidão,
Flui a caminhada...
Parte de mim serão circuitos do amor.
O Rio de Janeiro revela-se na foto.
Somem as faces da Lua.
O merecimento é complacência...
Belo Horizonte ou Paris?
Na Torre uma única vez?
-Essa será a última.
Diana Balis, Botequim I.
Vestes que me despes
Riscos que rabiscos
Poemas.
O mar ao longe apaga o fogo.
Navegar é poeira.
Baiana sem colares
Carioca sem mar
Mineira sem terra.
O gado é laço de cotovia
Onde clareia a noite.
A solidão dos medos...
Danem-se!
Os muros descobrem altos planos alheios.
Diana Balis, Botequim II.
Bebe em três partes
Viver só faz parte.
Renasce nas cinzas
No colorido de cerâmica
Onde o fogo é azul
O Mar de Búzios...
Descobertas do silêncio
E sai da toca...
Enrosca e balança o cipó,
Cada macaca tem seu galho!
Diana Balis, Botequim III.
Feliz Aniversário Vila Isabel!
Sem comentários:
Enviar um comentário