Wagner Moura e Diana Balis
4 Tempos
Respiro, inspiro...
A poesia é o alarme da manhã cinzenta
O sol
Nasce entre nuvens escondendo as maritacas
Hoje a calada manhã desperta através das lembranças do ontem
Era o futuro do homem correr atrás de seu amor
Hoje, nasce a mulher que desperta
Sabedora da sua paciência e mera incongruência
De uma alma insana que desgoverna os sentimentos...
Sou inteira nua e crua rua do seu desejo.
Descobre-me, cobre-me, sem ter medo!
Hoje serei a capacidade de existir
Entre os sentimentos alheios e os desejos involuntários
Cederei ao desejo do corpo e gritarei! Urrarei!
Serei mero prazer.
O desejo já rasgado entre as vestes que me despes
Completarão a imagem.
Entre a folhagem que cai,
Vago, vago no prazer,
Águo, águo,
Água.
Sentada diante da tela
Volto no túnel do tempo
Excitando-me com seus caprichos
Onde o tema é o amor
Personagem do destino
Extasiada de esperança
Descubro a existência do normal sentimento, persistir.
Capricho de personagem,
Essência da alma,
Transformação do corpo
Em bruto sabor,
Crescer e viver
Só o momento.
Inspiro... Expiro...
Voltando no túnel do tempo
Caminhando ao seu sabor
O ser entre uma tela,
Exposta aos seus caprichos,
Vento no florir desejo de amor.
O tempo transpassado num túnel
E as descobertas da esperança...
O homem tenta debelar o futuro e,
No entanto, o mesmo amor é engano no dissabor...
O vai e vem é do prazer do homem no futuro,
Mera expectativa do bruto polimento,
Viver,
Esse é o momento!
Sem medo de descobrir o túnel do tempo vagueia
Entre a alma sedenta e o medo.
O amor num desejo que clareia
Vento com o tempo no desejo que exaspera
Esse é o momento de reviver
É o recomeço.
Pisca o ódio e seus olhos jogam ao futuro
Tema a esperança!
O encontro é mero acontecimento
Amor olha!
É a vida que te alcança.
Diana Balis, Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2011.
Mais uma vez Wagner Moura, Parabéns!
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