3.9.11

Wagner Moura e Diana Balis

Wagner Moura e Diana Balis

4 Tempos

Respiro, inspiro...

A poesia é o alarme da manhã cinzenta

O sol

Nasce entre nuvens escondendo as maritacas

Hoje a calada manhã desperta através das lembranças do ontem

Era o futuro do homem correr atrás de seu amor

Hoje, nasce a mulher que desperta

Sabedora da sua paciência e mera incongruência

De uma alma insana que desgoverna os sentimentos...

Sou inteira nua e crua rua do seu desejo.

Descobre-me, cobre-me, sem ter medo!

Hoje serei a capacidade de existir

Entre os sentimentos alheios e os desejos involuntários

Cederei ao desejo do corpo e gritarei! Urrarei!

Serei mero prazer.

O desejo já rasgado entre as vestes que me despes

Completarão a imagem.

Entre a folhagem que cai,

Vago, vago no prazer,

Águo, águo,

Água.



Sentada diante da tela

Volto no túnel do tempo

Excitando-me com seus caprichos

Onde o tema é o amor

Personagem do destino

Extasiada de esperança

Descubro a existência do normal sentimento, persistir.

Capricho de personagem,

Essência da alma,

Transformação do corpo

Em bruto sabor,

Crescer e viver

Só o momento.





Inspiro... Expiro...

Voltando no túnel do tempo

Caminhando ao seu sabor

O ser entre uma tela,

Exposta aos seus caprichos,

Vento no florir desejo de amor.

O tempo transpassado num túnel

E as descobertas da esperança...

O homem tenta debelar o futuro e,

No entanto, o mesmo amor é engano no dissabor...

O vai e vem é do prazer do homem no futuro,

Mera expectativa do bruto polimento,

Viver,

Esse é o momento!




Sem medo de descobrir o túnel do tempo vagueia

Entre a alma sedenta e o medo.

O amor num desejo que clareia

Vento com o tempo no desejo que exaspera

Esse é o momento de reviver

É o recomeço.

Pisca o ódio e seus olhos jogam ao futuro

Tema a esperança!

O encontro é mero acontecimento

Amor olha!

É a vida que te alcança.



Diana Balis, Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2011.

Mais uma vez Wagner Moura, Parabéns!

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