14.10.12

Amor sem

Amor sem

Amor sem

Dedicado aos poetas amigos


Vivi frutas verdes debaixo de cenário de parreiras
Ouvi o barulho do mar em cima da pedra de Torres
Rompi corredores na busca do amor do grêmio
Acabei bebendo na cafeteria com menta e canela.


Em entrelaços experimentei todas as cervejas
Bebi com você tantos sabores e vontades
O ciúme fez de você um refém,
Jamais serei uma planta a mercê de guarida,
Tome continência Coronel,
O tempo de Cadinho já passou...


Uma cobra na ponte do Rio que passou
A amizade brota de confiança e confidências
O presente vai mostrar o carinho dos pedaços que deixou,
Um pôster, um chalé, um chapéu...
A primeira dama da poesia gera flor
E vive na Mato.

No sul temperado por lugares desconhecidos
Vive uma professora e amiga
Ri com com as crianças e deseja ir a Portugal
Enquanto faz o fogo a lenha para espantar o frio,
Declama e lê poemas de alegria.

Um sincero amigo se esconde entre os pseudônimos
Sua poesia me faz gemer de amor.
Vislumbrando um corpo na janela do banheiro,
Vejo sempre seus desejos mais ocultos...

Um convite remete a comemoração.
Na Colombo vejo tantos espelhos...
De mim sairão reflexos semelhantes aos seus,
No universo transparente de leituras
As pernas serão expostas ao vento...
Os desejos são delineados por um motivo qualquer.

Golpeia a espera com tantos convites.
Só as alegrias e recordações boas, nessas idas e vindas.
As noites mal dormidas em Niterói
Trazem no meu peito as vontades
Fazer travessuras entre bailes e balsas.

Tudo que almejo vem na palma da minha mão.
As parcerias carregam pesares ou desfechos.
Mas só acredito no amor de amigos reais.
Meu telefone nem toca?!
Então serei feliz sozinha.

Os sabores de nossos Saraus deixaram o gosto na boca.
Têm uvas, frutas, pães e vinhos.
As flores vermelhas trarão sempre a flor diferente do caminho.
O tempo nem parou de indagar se paramos.
Poetas, Músicos, Cineastas, Pessoas comuns como nós,
Resplandeceram na falta de quem fez a parceria.
Mas a marca do nosso tempo,
É o sucesso que reluz de nossos sorrisos.

Uma licença poética para os leitores.
Nunca escorreguei no caminho,
Mas caí muito e caio sempre.
E apesar de ter joelhos rachados,
O riso é a minha marca,
Conto e Cena, persisto.

O olhar que lhe devo é de gratidão.
Diferente dos outros, sempre flui...
Entendo todas as minorias,
E peço licença de ser quem sou:
Mulher, mãe, poeta, professora, amiga.
O desejo é de lhe fazer sempre feliz!
 Diana Balis, Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2012.

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