19.12.12

Aguar de amor

Aguar de amor


O quente e insonso desejo, já navegua as mares.
Confunde os rostos e gostos,
serão só os anseios
No despertar das vontades?
E no cair da tarde,
o cobiçado corpo,
O olhar adentrado, é medo de possuidor?
Ah! calada ansiedade...
Ao ser inteira,
Como água no bico,
Alem de mim,
Agarro-me, é envolvente o Heleno.
No sabor do inculto íngrime, já repleto em reentrâncias,
novas ilhas, e semi-inconsciente, as descobertas...
As mares, os olhares, os beijos de vontades.
Ventos ínclitos, enclaustro, dedutor, já seduz e mareia...
Navegue o feito, sem nós, é nó de navegador.
 
Diana Balis

Sem comentários:

Enviar um comentário