13.1.13

Entrelaços que chocalham (prosa poética)



Troco os pés entre as terras vermelhas e lamas feitas de chuva
Faço farta sobremesa e a casa revirada em altas temperaturas.
Uma poeta, cabelos menos liso, uma gordura mais exposta, e nem apostei na mega, mas já ganhei aposta.
Sou um trilho que apita como trem,
Um jeito moleque de ser feminina,
Um tempo que passa com contos de histórias
Onde há memória, esquece as tristezas e vinga com anedotas.
Bem que têm alguem que por vezes vem a porta,
pedir migalhas de amor no meu portão?
_Quero não, quero pão...
Um sentimento de mundo agarro bem no fundo, e como um turbilhão
Ah! Lembrei, já é carnaval, é um quase fevereiro?
Tem homem de máscara, tem homem de cocar, tem as mulheres e homens pintados de vermelho...
_É vida real.
E nem plantei alfaces no meu quintal,
Porem aqui tenho pimenta também, verdinha, e não ataca ninguém...
Vivo com a poesia atracando no meu porto
e há necessidade de mudanças
de chocalho em cantoria, a sintonia da não opressão.
_O que fazer se resisto e tenho amigos de todos os lados?
Amo a vida.
E quero assim cuidar de quem amo.
Bom dia a todos que lutam por esperança em dias melhores.
Sol no Rio.
A luta continua.
Rio de Janeiro, 13/02/2013, Diana Balis.  
(ontem a foto de Renata Soares/G1, Com Marcelo Freixo pulando o muro do Museu na Aldeia Maracanã) e a luta continua...

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