Quantas
vezes morremos para aprender o voo? Quantos gritos faltam para nascermos? Tudo
quanto existo vem nos manuais de botânica. Tudo quanto herdei não foi além de
caneta e papel. Tudo que me cega, faz-me elucidar as mãos. Para que lado fica o
milagre das pêras? Por que não nos dão almanaques em vez água benta? Qual
o símbolo químico do amor? Qual o significado metafísico do abandono? Bem-vindos
à poesia!
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