26.1.13

Quantas vezes morremos para aprender o voo? Quantos gritos faltam para nascermos? Tudo quanto existo vem nos manuais de botânica. Tudo quanto herdei não foi além de caneta e papel. Tudo que me cega, faz-me elucidar as mãos. Para que lado fica o milagre das pêras? Por que não nos dão almanaques em vez água benta?  Qual o símbolo químico do amor? Qual o significado metafísico do abandono? Bem-vindos à poesia!

Sem comentários:

Enviar um comentário