6.6.14

Lateralidade

Lateralidade Cansei da lateralidade que me habita

VivaCam_es.jpg
Reflito nos nomes que comes
No filtro solar que desfilas
Na camisinha que usa, ao marcar a pélvis abrupta
Os nomes, a mente
Sente?
Somos sempre filhos e mães,
Alguém, ninguém
Importa a vida vivida
Os anos dedicados a  poesia que brota
Acolhida por leituras invisíveis e inverdades contidas, num grande cobertor de penas de ganso
Acolhida por Portugueses navego satisfeita.
Escolhida no ventre materno, a poeta
Cala
Consente
E nasce mais um poema inculto.
Diana Balis, Rio de Janeiro, Poeta virtual desde 2003.

2 comentários: