[Sobre as escolhas e a impotência humana mediante as forças da vida, com ênfase nas dificuldades da juventude].
...
Tantos caminhos labirínticos... Cuidado, o minotauro!
Ah, tantos labirintos caminhos... Tantos túneis, cavoucados por tatus cegos. São tantas cavernas à esquerda, à direita, pra cima, pra baixo... Bem, que são caminhos, bem ou mal isso se sabe. Não se sabe se são certos, incertos ou errados.
Aonde irei? Qual o caminho que devo escolher? Devo escolher, aliás? São tantas aleias, digo... E agora? Tantas flores no caminho. Devo parar e observá-las ou continuar seguindo o fluxo?
O agora. O pós...
Queria poder ser muitos, me fragmentar em pequenas partes úteis de um só. Queria ter mais tempo para saber o que quero. Queria multiplicar, ou a mim ou ao tempo ou a ambos. Assim poderia aprender tudo que eu gostaria de aprender, poderia ser tudo que eu quisesse ser.
Afinal...
São tantas horas e minutos, e são tão poucas... São tantos grãos de areia na ampulheta, mas os mesmos são tão pequenos...
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Segunda parte: http://pensassonhos.blogspot.com/2011/05/indeciso-e-irresoluto.html
Por Israel Silva, texto in "Pensassonhos".
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