Não te espante poeta! Rumores na noite densa, escutas? A águia recolhida ao ninho Túmulo em lajedo, a carne desfruta Do silêncio e jaz um copo de vinho! Levante-te poeta! A fábrica está de pé, A natureza inda fornece inspiração As igrejas inda cultivam a fé! E no céu há um ônibus em exploração! A lua logo vai servir de morada Mas ainda é a namorada desejada Dos solitários pensadores da época! Levanta-te e vem ver a madrugada De saias justas e pernas á mostra Não te espante, o mundo é engenhoca! |
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