Olho para onde deveria reinar a vida
Apercebo-me que o mundo é medonho,
Imagem decadente da Terra que outrora fora livre,
Enlouqueço num cenário sufocante no qual sonho morrer.
Armadilha que nos envolve, fascina e mata com uma crueldade tenebrosa,
Levarei comigo esta armadilha para que nunca mais volte,
Não merecendo permanecer no plano da justa existência.
Sugam-me com tal cinismo, não suporto ser um refém,
Sugerem que olhe, mas não sugerem que pense,
É esta a realidade, nauseabunda e mórbida.
Porque olho e não te vejo, mas sei que existes!
O que vejo é tudo menos o que deveria ser.
Assusto-me por te deixarem ficar em cativeiro perante a vida,
Sempre foste a minha alma, a criação do Eu homem
A ligação com a plenitude da perfeita efemeridade.
Eles tentam te imitar mas eu entro em paranóia,
Desejava ser mudo e surdo para me poder recolher,
A visão controla o meu mísero corpo inútil,
Necessito que me largue para ver o que tanto este inferno me esconde.
Finalmente vejo este purgatório que tão mal é empregue,
Rezo por todos vocês, mas a condenação é inevitável,
Pecaram com toda a ingenuidade sobre os demais filhos da Terra.
Os outros começaram a pintar finalmente o seu caminho
Vocês sabiam que o mal estava aqui e ninguém lhes pediu socorro,
Agora sois obrigados a partir sobre a ordem de uma última solução.
Enquanto era tempo fizeram da voz arma de arremesso,
Que ganharam vocês em colocar esses homens e mulheres invisíveis no chão?
Agora essas larvas são borboletas e vocês simples marionetas,
Comandados pela desilusão de uma vida mesquinha.
É a vez daqueles que vocês julgavam estarem intoxicados se purificarem,
Conhecer o palco que vocês representavam com enorme cinismo,
Agora vejo os outros actores da realidade minuciosa.
Ganharam a luta por serem pequenos, por terem somente deveres,
Os direitos foram esquecidos por vocês egoístas,
O sopro da Terra humanizasse e o inferno aterrorizasse,
Agora vejo que o homem sempre existiu mas nunca lhe deram voz,
Agora ele grita por todos os desejos no corpo,
Sei finalmente que a vida morrerá com os demais anjos da Terra.
Apercebo-me que o mundo é medonho,
Imagem decadente da Terra que outrora fora livre,
Enlouqueço num cenário sufocante no qual sonho morrer.
Armadilha que nos envolve, fascina e mata com uma crueldade tenebrosa,
Levarei comigo esta armadilha para que nunca mais volte,
Não merecendo permanecer no plano da justa existência.
Sugam-me com tal cinismo, não suporto ser um refém,
Sugerem que olhe, mas não sugerem que pense,
É esta a realidade, nauseabunda e mórbida.
Porque olho e não te vejo, mas sei que existes!
O que vejo é tudo menos o que deveria ser.
Assusto-me por te deixarem ficar em cativeiro perante a vida,
Sempre foste a minha alma, a criação do Eu homem
A ligação com a plenitude da perfeita efemeridade.
Eles tentam te imitar mas eu entro em paranóia,
Desejava ser mudo e surdo para me poder recolher,
A visão controla o meu mísero corpo inútil,
Necessito que me largue para ver o que tanto este inferno me esconde.
Finalmente vejo este purgatório que tão mal é empregue,
Rezo por todos vocês, mas a condenação é inevitável,
Pecaram com toda a ingenuidade sobre os demais filhos da Terra.
Os outros começaram a pintar finalmente o seu caminho
Vocês sabiam que o mal estava aqui e ninguém lhes pediu socorro,
Agora sois obrigados a partir sobre a ordem de uma última solução.
Enquanto era tempo fizeram da voz arma de arremesso,
Que ganharam vocês em colocar esses homens e mulheres invisíveis no chão?
Agora essas larvas são borboletas e vocês simples marionetas,
Comandados pela desilusão de uma vida mesquinha.
É a vez daqueles que vocês julgavam estarem intoxicados se purificarem,
Conhecer o palco que vocês representavam com enorme cinismo,
Agora vejo os outros actores da realidade minuciosa.
Ganharam a luta por serem pequenos, por terem somente deveres,
Os direitos foram esquecidos por vocês egoístas,
O sopro da Terra humanizasse e o inferno aterrorizasse,
Agora vejo que o homem sempre existiu mas nunca lhe deram voz,
Agora ele grita por todos os desejos no corpo,
Sei finalmente que a vida morrerá com os demais anjos da Terra.
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