9.10.10

Amar é linha

Amor ardente

O corpo imóvel espreita a luz acesa
O rosto rente à relva viva e tesa
Observar o amor platônico
O sólido corpo que eleva a fonte
Na estupidez do ostracismo cínico
O amargo é sabor que pesponte
Córrego sereno navega entre os montes
Pernas e peitos expostos e desnudos
Balbuciam rimas e elevam escudos
Golpes ao vapor no ar do afronte
Do horizonte o amor é ardente.

Diana Balis, Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2010.

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