24.4.12

abria-se a cortina
e o vulto era o Sol
intruso deus menor que eleva meu pensar
dar asas ao meu sentir e
recolhe-me pelo idioma
de uma memória Luz
esgota-me numa saudade sem explicação
a contra mão de um poente chamado dor
meu medo lançado dentro de um rio
o autor inteiro a traduzir perfeitamente
o ângulo da minha sombra
árvore que prolonga meu respirar
Senhor das ideias gravitacionais dos meus delírios
o dono dos meus sonhos
a água do meu olhar
a causa transparente da minha chuva
a dança por onde amanheço - música –

1 comentário:

  1. Esse é o mundo onde gravitam os poetas que em queda para o realismo, preferem sempre morrer no lirismos.

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