3.12.12

Adoro a Tijuca e as histórias do Bairro.

Adoro a Tijuca e as histórias do Bairro.

 A Tijuca tem sambistas, pagodeiros, roqueiros, compositores, poetas e muitos dançarinos.
Funcionários públicos, militares, mulheres autossuficientes e muitos dos aposentados. 
Familias que gostam de suas casas e vez por outra, viajar.
Como em todos os bairros é claro, mas a diferença serão as Praças, os Parques escondidos e a Floresta da Tijuca, tudo bem perto.  Temos o Alto da Boa Vista e a Quinta de São Cristóvão.  
Tudo parece perto, como um quintal, um bairro com casas lindas onde lembramos os antepassados, parece mesmo que Condessas e Príncipes, passearam muito por aqui.  
Um bairro dormitório com algumas opções de lazer noturno, e precisa mais?
Os apartementos são enormes, muitos com quatro quartos, ruas arborizadas e tranquilas com a pacificação da Cidade.  
Verdadeiros ambientes de sossego e silêncio.  
Sempre ouvi os pios de pássaros por aqui, e o sino da Igreja São Francisco Xavier, a Banda Naval em dias de Comemoração, e as quartas feiras com passeatas noturnas de bicicletas na Conde de Bonfim, e as feiras livres e tantos outros movimentos silenciosos, como o cineclube Glauber Rocha, quem lembra?
E outros manifestações, que agora geram a felicidade do bairro, que por anos sofreu com a violência urbana em sua porta.
Na Tijuca tínhamos muitos cinemas, agora no ShoppingTijuca mas o tradicional é o 45.  
A Escola de Samba do Salgueiro, Unidos da Tijuca, e pertinho, já estamos em Vila Isabel e no Estácio.
Temos o Alzirão, que sempre movimentou as Copas nas Ruas do Bairro da Tijuca, incentivando o Futebol, Samba e a festa como os movimentos populares de muita aceitação da mídia com sua divulgação mundial, do qual pude participar, escrevendo alguns dos Projetos (Copa Alzirão 2006-2002).
O morador da Tijuca, pode sempre poder optar pela sua praia preferida.  
Seria em Ipanema ou Leblon? Ou as praias da Barra da Tijuca, Recreio ou Prainha?
Era pela Estrada do Joá e subir o Alto, tudo sempre foi perto e fácil acesso.
O Bar do Oswaldo, o Pepe, o Bar Piscina, o Boliche, as Boates, os pegas na Estrada do Alto da Boa Vista, ou mesmo indo para Grajaú-Jacarepaguá assistir o Cine Drive-in, sinceramente, com o Metro ao lado então,
A Tijuca é o Centro do Rio. 
Vamos falar também dos poucos Teatros, como os do América, Clube Monte-Sinai e Teatro Ziembinski, agora Municipal, prefiro lembrar de sua construção, com o Walmor Chagas indo e vindo na Tijuca. Alias, por onde andará esse ator diretor e produtor brasileiro?
E o Sesc Tijuca com grandes programações culturais, mas nós conhecemos o Tocando em Você.
E novos espaços criados por vezes, infelizmente pouquíssimo divulgados, como o Centro de Referencia da Música Carioca Artur da Távola com excelentes programações.
Temos o Museu Espaço Ciência Viva, onde trabalhei por 6 anos, e de lá sairam os grandes Museus Científicos referencias em todo o Brasil, com trabalhos junto ao Sesc Ciencia, realizados e expostos no Brasil.  E esmero em dizer que o Espaço Ciência Viva, fez a história científica dos museus interativos do pais.
Com o idealizador e amigo pessoal, físico e matemático, Maurice Bazin, (Nasceu em Paris 1934-Faleceu no Rio em 2009) projeto pautado no Exploratorium (the museum of science, art and human perception) que resistiu e existe até hoje, em evento gratuitos, na rua pareto, na praça saens pena, na Tijuca.
Bem, saudosismo por hoje, já me basta.
Feliz daqueles que viveram épocas todas, e tem histórias para contar ainda, por hoje, eu só agradeço.
Gisele Sant` Ana Lemos (Diana Balis)

1 comentário:

  1. Todos os lugares são carregados de histórias ímpares. E é esta singularidade que nos faz querer conhecer novas paragens!!!
    Um abraço!!!

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