18.9.13

A poesia na boca

Poetry in the mouth A poesia na boca

O que fazer?
Negar o poema?
Sólido ou líquido, escorregam entre os sonhos.
O pesadelo da vida é parar de escrever.
O poema abre-se como o sol da manhã que desperta.
Sorrateiro vagueia nos sonhos.
A vida anuncia: a poesia não para de ecoar entre os vultos secretos da noite vazia.
Mais um poema, mais uma página...
As letras que me escapam, são da minha voz profunda e alma safada, insana e desobediente.
Aquieta! Sossega!
E a mente, mente e nega!
Continua a me dizer poemas até eu acordar.
Sento na máquina de datilografar e digito,
Sento na mesa do café e escrevo.
No computador, abro dezenas de páginas em busca do esquecer.
Esquece poeta.
Esquece o poema.
A poesia flutua irreverente...

Rio de Janeiro 18 de setembro de 2013.Diana Balis.

3 comentários:

  1. oi Di

    Escrever é uma arte maravilhosa.

    bjokas =)

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  2. A poesia está além da nossa vontade.
    Há quem nunca correu os olhos por ela, mas quem já pousou os sentidos no poema jamais consegue se livrar dele...
    Um grande abraço!!!

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  3. Agradeço os comentários,voz em respostas, são os ecos do poema. Abraços.

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