30.6.14

Estica

Estica


Todos se reciclam em atos
Os fatos contradizem as flores de orquídeas guardadas para plantio e retiradas de terreno alheio
Ausente do mundo real de discórdias, apenas esse cão vem dependurar-se como cantiga disputando galhos e roendo miúdos.
Aflora.
Um galo na madrugada adentro, cantou descabido.
E como o silêncio, golpeia a vida e de repente...calam-se todos os palpites do dia.
Virá a chuva de cachoeira esconder sob os meus pés, um frio de congelador.
Abri uma janela e de lá, onde brotam mananciais e esperas, galopo contente buscando fornecer o sonho dos justos, no rugir do leão imaginário e relinchar no cansado suado de um mangalarga castanho.
Onde o corpo sobretudo sua.
E o tempo conversa com o meu passado.
E a vida cala todas as coisas.
Diana Balis, Visconde de Mauá, Rio de Janeiro. 29 de junho de 2014.

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