4.7.15

O fruto da videira,...

«Com pão e vinho se faz o caminho».
As minhas "meninas" deixaram o seu fruto, "queimar-se" com as temperaturas dos últimos tempos. Felizmente, a alimpa correu muito bem e, a produção de uva foi , diria até, excessiva.Estamos a entrar no pintor, ou dito em linguagem terra a terra, o pintar do bago.
As castas mais precoces começam a mudar de cor e mais umas semanas , podemos antever o que a vindima de 2015 nos reserva.
Foi um ano fácil, do ponto de vista de tratamentos fitossanitários.O tempo ajudou e muito!
As videiras adultas aceitam o calor com alguma naturalidade.Porém, a água (rega gota a gota) permite um controlo maior, quando e como vindimar.
Os calores das últimas semanas, queimaram alguns cachos mais expostos, nada que possa prejudicar uma excelente produção.Aliás, muita uva já foi retirada por excesso de vingamento.
Uma videira com mais de 10 cachos é como uma porca com mais filhotes do que tetas.
Uma vinha grande ou uma grande vinha faz toda a diferença.
«Muito e bem não há quem», na vinha ou em qualquer outra actividade, precisamos de balancear competências e recursos.
O acto de produzir, na cadeia de valor, não será certamente a parte mais atractiva, mas,  é aquela que eu gosto mais.
Desligar o vinho da vinha é, pois, como desligar a politica da economia.
Sem politica de verdade e rigor não há economia que prevaleça.
A vinha é, pode ser uma laboratório de ideias e esperança num mundo melhor.

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