Inda que possa viver mil anos
Não aceitaria a morte súbita,
A violência, o caos urbano,
Que se aloja como doença infecciosa.
Morte cega, assassino não tem rosto.
Tem revólver, granada, bomba...
Ladrão não tem família, amigos
Tem parceiros, são “os manos.”
Nesta guerra diária, brincar
De mocinho e bandido
Não é mais história
Quadrado
Onde deveria viver
O marginal
Mas “SÓ POR HOJE”
Ele é da quadrilha
O herói nacional.
Você viu? Liga a televisão,
Lá está ele
Na primeira edição.
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