Deslizo sem tempo de espera
em falésias onde o perigo
chama,
reclama, implora
por meus gemidos,
gritos, arrepios.
E aí vou eu
sem roupas
que me tapem as fraquezas,
nem nexo
que me tolda os sentidos,
sem asas
para não sobreviver
a feridas,
a sangue…
a dor sem lágrimas.
Depois…
rodopio a vertigem,
seguro-me nas franjas da saudade
e…placidamente
suspiro
por te ter perdido
naquela mesma falésia
que o tempo esculpiu.
olá maria anselmo
ResponderEliminargrato poet ter aceite o convite.
esta casa será construida com palavras que o "tempo esculpiu".
bom domingo.
Rosinha
ResponderEliminarNão perdeste...
Ganhaste um belo poema que te ofereceu a inspiração!
Beijo
Obrigada Flávio, vamos esculpindo as palavras com o tempo.
ResponderEliminarUm excelente domingo para ti e todos os poetas desta casa.
beijinhos
Rosa
Cleo querida
sempre doce nos teus comentários.
um enorme beijinho
Rosa
um poema muito bem conseguido!
ResponderEliminarobrigado pelo momento em que o li e o vou pensando.
Obrigada caopoeta, é sempre um estímulo as vossas palavras.
ResponderEliminarjihos
Rosa