e haviamos de ter o arado para rasgar nossos caminhos
de sonhar tão inabaláveis que a terra transpirava música
e os dias de primavera não teriam cápsulas
para escorregar melhor na garganta
mas depois veio o inverno
e a falta de lenha
ao que o meu corpo desprendeu-se do teu
como um cristo a separar as águas
e deixámos promessas nas folhagens
que mais tarde leriamos
assim que tu soubesses ler, e eu escrever
é com nostalgia que leio o que tao bem escreveste, talvez porque fiz viagem entre as analepses e prolepses e o que ficou por dizer neste presente
ResponderEliminaré com ar em movimento que escrevemos os sobressaltos.
ResponderEliminarabraço
Na falta do arado para rasgar os nossos caminhos, derrubemos as fronteiras das nossas hesitações.
ResponderEliminarGostei de ler-te
Abraço
Gil