TENHO FOME
Tenho fome de justiça,
De dizer não á violência,
E saciar-me é não precisar
De polícia.
Tenho fome pela fome
Que atinge milhares
Abandonados pela sorte
E as encontro fortes
Por viverem á espera
Das migalhas.
FARINHA E ÁGUA NÃO SÃO
COMIDA DE CRIANÇA!
Tenho fome de cultura,
Como eu, muitos jovens
Não tiveram formatura.
E ISSO NÃO MUDA!
Tenho fome de liberdade
Para os povos envolvidos
Em guerras que explodem
E matam sem piedade.
PAZ!
Tenho fome de calor,
Um cobertor não esquenta
A madrugada dos seres
Humanos habitantes das
Calçadas.
Tenho fome por não encontrar
A saída, pois sozinha e indefesa,
Sou como os velhinhos nas ruas
Trabalhando sem descanso e sem
Aposentadoria.
Tenho fome porque sou uma voz
Na multidão,
Ecoando perdida, e sei que
Jamais serei ouvida.
Tenho fome de justiça,
De dizer não á violência,
E saciar-me é não precisar
De polícia.
Tenho fome pela fome
Que atinge milhares
Abandonados pela sorte
E as encontro fortes
Por viverem á espera
Das migalhas.
FARINHA E ÁGUA NÃO SÃO
COMIDA DE CRIANÇA!
Tenho fome de cultura,
Como eu, muitos jovens
Não tiveram formatura.
E ISSO NÃO MUDA!
Tenho fome de liberdade
Para os povos envolvidos
Em guerras que explodem
E matam sem piedade.
PAZ!
Tenho fome de calor,
Um cobertor não esquenta
A madrugada dos seres
Humanos habitantes das
Calçadas.
Tenho fome por não encontrar
A saída, pois sozinha e indefesa,
Sou como os velhinhos nas ruas
Trabalhando sem descanso e sem
Aposentadoria.
Tenho fome porque sou uma voz
Na multidão,
Ecoando perdida, e sei que
Jamais serei ouvida.
olá tânia!
ResponderEliminargrato por aceitar em fazer parte desta casa.
o seu poema gritou.
saudações poéticas
Obrigada Flávio! Uma honra participar
ResponderEliminarcom tantos poetas Lusos. Espero estar
á altura dos colaboradores aqui presentes.