11.2.11

Teoria do Sol

Faço o pão com as farinhas misturadas na manhã iluminada de sol e já escorro o café.
Esse café foi colhido ontem e torrado por mim no recipiente de ferro.
O alimento do corpo, e para a alma, olhar o nascer do sol.
As plantas hoje cresceram um centímetro a mais e as orquídeas florescem.
A vida para mim é a teoria do Sol.
E com as mãos abertas e estendidas, eu agradeço mais um dia na manhã de luz.
O templo dos Incas também venerava o Deus Sol. O Rá, no antigo Egito, idolatrado na cidade de Inun, onde o sol era venerado ao meio-dia. Diziam que os seres humanos deveriam ter sido criados pelas lágrimas e do suor de Rá, o gado de Rá.
E conheci o Thomaz Green Morton, nos tempos de adolescência, ele também venerava o por do sol.
Meu pensamento vai para a multiface e as imagens de luzes, como num espetro de luz e dispersão através de um prisma. A vida como ela é num foco em que a imagem que vemos é sempre invertida e se transforma, assim como num lindo arco íris após um prisma.
Sim, a visão vê a realidade de cabeça para baixo. E isso também é a visão de futuro.
O sol para mim é a rotina de levantar as mãos aos céus e esperar a troca de energia.
Abrir, receber e doar amor e agradecer a Deus sempre mesmo nos infortúnios.
O sol é nota musical também representada com a mão aberta e dedos estendidos, a clave de sol, significa chave de sol, origina-se da letra “G”, usada no sistema antigo de notação para indicar a nota sol.
Mas o tempo urge mudanças e o vento balança agora as bromélias nas árvores e mais um dia vêm agradar meu corpo, valorização do sabor da natureza.
Pios de sabias, bem-te-vis e hoje, tive o prazer de ver o pintor-verdadeiro, o pássaro multicolorido, e sinto-me verdadeiramente acariciada pelo divino.
Agradeço, desejando aos leitores muita paz.

Diana Balis, Rio de Janeiro 11 de fevereiro de 2011.
http://www.youtube.com/watch?v=ElUyfKmDyXc

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